sábado, 11 de maio de 2013

O Independente

Gosto muito de ler jornais e sou muito feliz por escrever n’ O Despertar. Recordo-me de sempre ter gostado de ler jornais e sou consciente que este gosto é muito herdado. O avô Messias gostava muito de ler o jornal e comprava mais do que um, mas a sua preferência ia, na minha infância e juventude, para O Primeiro de Janeiro (diariamente) e o Expresso (semanalmente). Ao Domingo, quando íamos almoçar a casa dos avós, todos gostávamos de ler os jornais do avô Messias (papás, tios, manas, primos e eu). Na nossa casa de Coimbra sempre se assinaram e compraram jornais. Líamos a imprensa regional e a imprensa nacional. O Pai Augusto e eu tínhamos um prazer muito especial com a leitura da imprensa desportiva (naquela altura ainda não era diária) e com ele ganhei o gosto por coleccionar o primeiro número dos jornais que iam “nascendo” (acabaria por começar também a guardar últimos números). No ano lectivo em que vivi na Escócia “conheci” a imprensa internacional (difícil de encontrar em Portugal no inicio dos anos 90 e pouco acessível naqueles tempos pré-Google). Lia semanalmente uma edição do jornal The Guardian antes de o enviar para uma professora de inglês de Coimbra e na biblioteca da universidade “apanhava” todos os jornais que podia. Naquele tempo celebrei as cartas que recebi da minha Mãe, acompanhadas por notícias de jornal. No período de vida passado em Barcelona conheci a imprensa catalã e espanhola e acabaria por adoptar o El Pais como um dos meus jornais preferidos. Também gostava muito do jornal La Vanguardia, lido na sua versão em catalão, mas este, infelizmente, é muito difícil de encontrar em Lisboa. Quando vivi na Grécia percebi muito claramente a falta que os jornais me faziam. Naquele tempo, foi a internet que me “salvou”… Actualmente (ainda) compro dois jornais (um semanário português e a edição de Domingo do El Pais) e apanho pelo meu caminho todos os jornais que encontro. Leio tudo!!! No mês em que se celebra o 40º aniversário do jornal Expresso recordo o jornal de que mais gostei e que me ajudou a “despertar” para a escrita … O Independente.

Sem comentários:

Enviar um comentário