terça-feira, 10 de outubro de 2017

... é tempo de voltar ao meu blog:-)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Amigos

Férias na Figueira da Foz ... em cada esquina encontro um Amigo:-)

Vista ...

A vista da minha casinha da praia é linda e chama-me para fazer desporto:-)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Chegou a minha vez ...

Chegou a minha vez de ter férias e assim vim hoje para a praia da minha infância ... Figueira da Foz:-)

sábado, 11 de maio de 2013

O Independente

Gosto muito de ler jornais e sou muito feliz por escrever n’ O Despertar. Recordo-me de sempre ter gostado de ler jornais e sou consciente que este gosto é muito herdado. O avô Messias gostava muito de ler o jornal e comprava mais do que um, mas a sua preferência ia, na minha infância e juventude, para O Primeiro de Janeiro (diariamente) e o Expresso (semanalmente). Ao Domingo, quando íamos almoçar a casa dos avós, todos gostávamos de ler os jornais do avô Messias (papás, tios, manas, primos e eu). Na nossa casa de Coimbra sempre se assinaram e compraram jornais. Líamos a imprensa regional e a imprensa nacional. O Pai Augusto e eu tínhamos um prazer muito especial com a leitura da imprensa desportiva (naquela altura ainda não era diária) e com ele ganhei o gosto por coleccionar o primeiro número dos jornais que iam “nascendo” (acabaria por começar também a guardar últimos números). No ano lectivo em que vivi na Escócia “conheci” a imprensa internacional (difícil de encontrar em Portugal no inicio dos anos 90 e pouco acessível naqueles tempos pré-Google). Lia semanalmente uma edição do jornal The Guardian antes de o enviar para uma professora de inglês de Coimbra e na biblioteca da universidade “apanhava” todos os jornais que podia. Naquele tempo celebrei as cartas que recebi da minha Mãe, acompanhadas por notícias de jornal. No período de vida passado em Barcelona conheci a imprensa catalã e espanhola e acabaria por adoptar o El Pais como um dos meus jornais preferidos. Também gostava muito do jornal La Vanguardia, lido na sua versão em catalão, mas este, infelizmente, é muito difícil de encontrar em Lisboa. Quando vivi na Grécia percebi muito claramente a falta que os jornais me faziam. Naquele tempo, foi a internet que me “salvou”… Actualmente (ainda) compro dois jornais (um semanário português e a edição de Domingo do El Pais) e apanho pelo meu caminho todos os jornais que encontro. Leio tudo!!! No mês em que se celebra o 40º aniversário do jornal Expresso recordo o jornal de que mais gostei e que me ajudou a “despertar” para a escrita … O Independente.

O desporto e eu …

No passado dia 3 de Fevereiro, na apresentação do livro do meu amigo Eng. Carlos Daniel sobre os presidentes do Olivais Futebol Clube, fiz uma intervenção que me encheu de alegria. Hoje, partilho com os meus leitores algumas das minhas reflexões sobre a importância do desporto na minha vida escolar e profissional. Comecei a “brincar ao basquetebol” aos 6 anos de idade o que significa que entrei na escola primária e na “escola Olivais” ao mesmo tempo. Comecei a aprender a ler e a escrever enquanto aprendia a bater a bola e a lançar ao cesto. A vida de estudante e a vida desportiva nasceram e cresceram juntas e quando terminei a minha licenciatura a etapa de atleta federada terminou naturalmente. Ainda hoje penso que a escolha do meu curso se ficou muito a dever ao facto de a Faculdade de Economia ser mesmo ali ao lado da minha 2ª casa (Pavilhão dos Olivais). É verdade que tenho a enorme sorte de ter nascido e de ter sido criada no seio de uma família que valorizava a formação desportiva para além da formação académica. Os bons resultados escolares eram importantes mas também era muito importante o desporto enquanto complemento da vida escolar. Os bons resultados escolares garantiram a continuidade do desporto e o gosto pela prática desportiva sempre me animou para alcançar bons resultados escolares. Em casa convivi com o pai que me animava a ser boa estudante e no Olivais convivi com o presidente que me motivava a ser boa atleta. Estudar, estudar, estudar, …, treinar, treinar, treinar. Devo o meu percurso desportivo à minha família, e de um modo muito especial aos meus pais, bem como ao grande clube que tenho o enorme orgulho de ter representado (Olivais Futebol Clube), às equipas que tive a sorte de integrar e aos meus fantásticos treinadores. Dificilmente poderia ter aprendido numa sala de aula o que aprendi na “escola Olivais”: espírito de trabalho, competitividade, capacidade de sacrifício, entrega, disciplina, atitude positiva, confiança, compromisso, vontade e liderança. A liderança acabaria por fazer a ponte entre o meu percurso desportivo e o meu percurso profissional pois tem sido absolutamente fundamental ao longo destes 19 anos dedicados à gestão. À semelhança do que acontece no mundo do desporto, também no mundo da gestão é muito importante contar com cinco E + 1 : estratégia, equipa, emoção, empenho, equilíbrio + ética. Nos últimos anos tenho-me dedicado a estudar a relação entre o desporto e a gestão e considero que as mais importantes lições que o desporto ensina à gestão são as seguintes: integrar cooperação e competição, conseguir vitórias iniciais, evitar o derrotismo, arranjar tempo para treinar, fazer intervalo, manter a equipa estável e estudar o vídeo. Termino partilhando quais são, na minha opinião, os comportamentos que devem ser transferidos do desporto para a gestão: gostar da pressão, fixar-se no longo prazo, aproveitar a competição, reinventar-se, celebrar as vitórias, e ter vontade de vender. O desporto e eu …

Inteligência …

Aqueles que queremos desfrutar com a nossa vida profissional temos que nos reinventar constantemente e aceitar que é inevitável (re)começar uma nova profissão várias vezes ao longo da nossa vida. Vivemos na era do conhecimento, do talento e da criatividade e é absolutamente fundamental termos a capacidade de nos adaptarmos à nossa era. Deste modo temos que ter a preocupação de responder a uma questão fundamental: “Para que sirvo?”. Esta reflexão impõe uma outra questão: “A quem sirvo e resolvendo que problemas?”. As mudanças que se vivem nas economias mundiais são devidas à passagem da economia industrial à economia do conhecimento, baseada em ideias e em talento. Os países, as empresas e as pessoas, que tiverem a capacidade de compreender e integrar esta mudança terão êxito. Nesta era criativa, as ideias, o talento e o conhecimento são o motor da economia. Uma questão importante e muito actual é a seguinte: “Como podemos reinventar-nos profissionalmente?”. A resposta é simples (?): aprendendo. Como disse José António Marina (filósofo espanhol): “A educação deve ser o motor da prosperidade, porque o seu objectivo é criar talento, que se converte na verdadeira riqueza das nações.”. A questão “Para que sirvo?” responde-se com outra questão “O que é que eu sei que oferece valor a outras pessoas?”. Todos podemos desenvolver um talento, com disciplina e dedicação pois este será o resultado da prática e da aprendizagem durante 10.000 horas (como defende Matthew Syed). O talento é a soma de aptidão (o que sei) e atitude (quero saber mais e melhorar). Existe, no entanto, uma condição fundamental para o talento florescer: a vocação que se traduz na paixão pelo que fazemos, no amor pela nossa profissão e no desejo de servir mais e melhor a nossa sociedade. Sempre que desempenhamos um trabalho porque não temos outra coisa ou apenas para ganhar dinheiro, este não nos corre bem. Nesta era do talento não temos opção: ou nos decidimos servir com vocação – entregando-nos de corpo e alma até alcançarmos o êxito – ou escolhemos vender horas em empregos pouco interessantes, com condições precárias e mal remunerados. O preço da ignorância é demasiado alto!!! Nos tempos actuais é possível (e desejável) converter aquilo de que gostamos numa profissão útil e rentável. “Para que sirvo?” – esta questão está na cabeça de muitos jovens (e menos jovens) que estão sem (ou com) emprego e recorda-me que, segundo José Luís Borges, a dúvida é um dos nomes da inteligência …